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VALORANT | Relembre como foi o 2023 da Leviatán, nova equipe do brasileiro aspas

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'Acho que não vai ter nenhum time desafiador para a gente, mesmo no Mundial', diz Liquid joojina | BGS 2023 (5:03)

Jogadora do time inclusivo de VALORANT da Team Liquid esteve na BGS 2023 (5:03)

A janela de transferências do VALORANT internacional está a todo vapor e, para nós brasileiros, uma das movimentações que mais gerou repercussão foi a ida de Erick “aspas” para a Leviatán. Disputando o VCT Américas, a equipe não teve a melhor das temporadas e ficou fora dos principais campeonatos internacionais do FPSdaRiot Games. Relembre como foi o 2023 da nova organização do duelista brasileiro.

Disputando majoritariamente o cenário latino-americano nos últimos anos, apesar do 2021 complicado para a equipe, a Leviatán chegou a colocar-se como uma das equipes mais dominantes da região e participou de campeonatos como VALORANT Masters de Copenhagen e o VALORANT Champions, ambos em 2022.

Selecionada para ser uma das integrantes do VCT Américas, liga americana do FPS, a organização chegou em meio a gigantes buscando se provar. O seu primeiro passo foi o mesmo que de todas as equipes das franquias ao redor do mundo: o VCT LOCK//IN.

Dando os primeiros passos em São Paulo

Assim como os outros 29 times que disputaram as ligas regionais ao redor do globo em 2023 com a introdução das franquias, a Leviatán também começou sua caminhada competitiva em São Paulo. Entre os meses de fevereiro e março, a Riot Games reuniu as 30 equipes selecionadas para as ligas (mais duas representantes chinesas) para dar o pontapé na temporada de 2023.

Representando a América Latina junto da KRÜ Esports, de Sergio Aguero, comparado com outras equipes, a Leviatán teve um bom início de temporada. Estreando contra a japonesa ZETA DIVISION, a equipe de Francisco “kiNgg” começou mostrando sua forçaem um 13 a 4 na Ascent, com Roberto “Mazino” destruindo.

Depois disso, foi só fechar a série na Pearl em um mapa um pouco mais disputado, enviando a ZETA para casa em um 13 a 11. Contra a Vitality, a jornada não foi tão complicada também, com exceção do primeiro mapa. Na Haven, as equipes foram para a prorrogação acabando por 16 a 14 para a Leviatán, que fechou a série na Pearl por 13 a 3.

O encontro contra a Natus Vincere (ou NAVI), no entanto, foi diferente. Apesar de dar trabalho no primeiro mapa, a equipe viu os europeus dominarem a série em um 2 a 0, aplicando um 13 a 10 na Ascent e devolveu o espanco que a Leviatán aplicou nas outras equipes para enviar a latino-americana para casa em um 13 a 3 na Fracture.

Apesar de não chegar às semifinais, a latino-americana surpreendeu e chegou ao VCT Américas com um certo hype nas costas por parte da comunidade, que queria ver mais do elenco.

Disputando o VCT Américas em Los Angeles

Chegando à cidade de Los Angeles para disputar o VCT Américas, os latino-americanos mantiveram uma boa performance nas primeiras semanas. Dominando a NRG de Pujan “FNS” em sua estreia, a equipe acabou vendo a brasileira FURIA continuar a boa fase na segunda semana e dar à Leviatán sua primeira derrota.

Na terceira semana, o encontro contra uma Sentinels fragilizada deu um respiro à equipe - que mesmo com os problemas da adversária, teve dificuldades na série. Na super semana, a equipe fechou a quarta semana com tudo igual: vitória contra o MIBR por 2 a 0 e derrota para a 100Thieves em uma série pegada decidida no 2 a 1.

As semanas seguintes não foram das melhores para a Leviatán, que perdeu seus confrontos da 5ª, 7ª e 8ª semana contra Evil Geniuses, Cloud9 e LOUD, algumas das melhores equipes do campeonato. No entanto, no confronto contra sua conterrânea KRÜ Esports na 6ª semana, a Leviatán não vacilou e agarrou a vitória.

Indo aos playoffs com quatro vitórias e cinco derrotas, e com kiNgg e Agustin “nzr” sendo os mais impactantes do coletivo, o time não sobreviveu muito na reta final. Estreando contra a FURIA, os brasileiros não tiveram muita dificuldade para mandar a adversária para a repescagem com exceção do segundo mapa, Pearl, que foi decidido em uma prorrogação infinita de 20 a 18 para a Leviatán. Os outros dois mapas, Ascent e Bind, foram tranquilos para os Panteras.

Tentando manter-se viva em sua segunda oportunidade, contra a Cloud9, os latino-americanos não viram o sonho viver por muito tempo. Em outra série decidida no 2 a 1, kiNgg e companhia deram adeus ao campeonato e perderam a oportunidade de disputar o VALORANT Masters Tokyo.

Uma última chance de ir ao VALORANT Champions 2023

Apesar de não participar do campeonato de meio de temporada em Tóquio, no Japão, a Leviatán teve uma última oportunidade de buscar uma vaga no VALORANT Champions 2023, o mundial do FPS, e as coisas foram um pouco melhores para a equipe.

Mesmo caindo para a repescagem em seu primeiro confronto contra a KRÜ Esports - que ganhou de forma incisiva - no Last Chance Qualifier, a equipe fez uma caminhada incrível.

O encontro contra a Sentinels de Gustavo “Sacy” e Bryan “pANcada” mostrou uma Leviatán muito mais preparada, aplicando um 13 a 8 na Fracture e 13 a 4 na Split para acabar com o sonho dos brasileiros de retornar ao mundial. O encontro seguinte contra a Cloud9, disputado em uma MD5, no entanto, foi mais complicado.

Começando com uma atropelo da norte-americana nos dois primeiros mapas, a situação foi complicada para a Leviatán. Apesar da desvantagem e a pressão, o time manteve a resiliência e emplacou um bom ritmo para ganhar os três mapas seguintes e reencontrar a KRÜ Esports na grande final.

Infelizmente para a equipe, a KRÜ, que foi a pior equipe do VCT Américas, tinha outros planos. Mostrando uma evolução incrível durante o LCQ, o time de Sergio Aguero não apresentou muitas dificuldades para fechar a série em um 3 a 1 e finalizar a temporada competitiva da Leviatán.

Estreia de aspas pela equipe na OFF//SEASON

Apesar da temporada de 2024 ainda não ter começado, os fãs de aspas já puderam ver o brasileiro em ação pela nova equipe - assim como a outra nova adição da Leviatán, Ian "tex". Reencontrando a KRÜ Esports na Breeze, a equipe mostrou o novo meta no mapa e mostrou-se superior no embate entre as latino-americanas em um 13 a 8.

Como já era esperado por muitos, o melhor jogador em campo no showmatch entre as equipes foi o brasileiro aspas. Inovando e trazendo uma Reyna, o jogador abateu 20 adversários e morreu apenas 12 vezes, tendo assim uma diferença de +8 em abates e mortes.

O próximo jogo que aspas disputará com o uniforme da Leviatán será no Superdome 2023 Colombia, campeonato também válido pela OFF//SEASONdeVALORANT. Com FURIA e Cloud9 também disputando o campeonato, a estreia da equipe acontece justamente contra a KRÜ no dia 10 de novembro a partir das 14h (de Brasília).

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